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PLANET EARTH, June 24, 2019

To the Zapatista Army of National Liberation
To the National Indigenous Congress
To the Indigenous Governing Council
To the Women of the CNI-CIG
To the Women who Struggle
To the CIG Support Networks
To the Networks of Resistance and Rebellion
To the National and International Sixth
To the Media

We who subscribe this letter – workers in the social sciences, the arts and the humanities, activists and feminists – we come together to express our genuine concern for what is happening in Mexico and specifically for what is happening in Chiapas and in the indigenous regions where the Zapatistas, members of the original people, tribes and nations that are part of the National Indigenous Congress (CNI) live.

The incarnate struggle of resistance against capitalism, machismo and patriarchy of the Zapatistas and the National Indigenous Congress (CNI) have inspired and continues to inspire us. Their struggle is like a mirror where we can reflect, that encourages us to walk in an incarnated way, in our own places, times and ways, in our own struggles for autonomy and against all those dominations, violences, dispossessions, discriminations and exploitations that manifest in a thousand forms in indigenous and not indigenous territories.

We are actively awaiting and walking in many places and sharing what we have (un)learned looking at your 25 and 500 years of collective resistances.

We add our voice to those who affirm that the current Mexican government’s strategy is one strategy of war more than for security and we agree with the criticisms against ongoing Mexican nationalist development projects for the Mayan region and the Tehuantepec Isthmus (Istmo de Tehuantepec). We are outraged by the murder of women, young people; and indigenous and black communities’ leaders in México and all over Abya Yala.

All of this not only worries us, but also encourages us to carry out different actions in different spaces as our incarnate support to the Jornadas por la Vida contra la Guerra (Campaign for Life and against the War).

That is why we shout with a strong collective voice: !The war against the Zapatistas, the CNI members and the indigenous and black peoples of all over Abya Yala, must stop now!

Collective signatures

– Proyecto Videoastas Indígenas de la Frontera Sur (PVIFS, Chiapas, México).
– AG Kritische Geographien Globaler Ungleichheiten (Universidad de Hamburgo, Alemania)
– Red Transnacional Otros Saberes (RETOS).
– Noticias de América Latina, (Lateinamerika Nachrichten e.V., Alemania, Berlín)
– Campaña Hacia Otro Pazífico Posible, Colombia
– The Barricade (Utrecht, The Netherlands)
– Grupo de académicas e intelectuales en defensa del Pazífico colombiano (Gaidepac)
– Grupo de Trabajo de CLACSO “Cuerpos, Territorios, Resistancias” (América Latina y el Caribe).
– Collective Weaving Realities (Ámsterdam, Países Bajos).
– Observatorio de Expansión Minero-Energética y Re-existencia OMER (Colombia)
– El Bloque Latinoamericano en Berlín (Alemania)
– Festival Nacional de Cine y Video Comunitario del Distrito de Aguablanca (FESDA, Colombia)
– Oficina de Información Nicaragua en Wuppertal Alemania (Informationsbuero Nicaragua)
– La Casa Taller Barullo (Colombia)
– Colectivo VOCES de Guatemala en Berlín
-Tejido de Colectivos-Universidad de la Tierra, Manizales-Caldas y suroccidente de Colombia

Individual signatures

-Xochitl Leyva Solano (Ciesas, RETOS, GT CUTER Clacso)
-Rosalba Icaza (Institute of Social Studies, Erasmus University, Países Bajos/RETOS)
– Patricia Botero (Centro de Estudios Independientes, Color Tierra, Tejido de Colectivos-Universidad de la Tierra, Campaña hacia otro Pazífico posible, Colombia)
– Betty Ruth Lozano (Colectivo Sentipensar Afrodiaspórico, Campaña Hacia Otro Pazífico Posible, Colombia).
-Eduardo Neves (Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, Brasil)
-Arturo Escobar (Campaña Hacia Otro Pazífico Posible, Gaidepac, Colombia)
-Zuleika Sheik (Institute of Social Studies, Erasmus University, Países Bajos /Sudáfrica)
-Marilyn Machado Mosquera (Kuagro ri Changaina, Colectivo Sentipensar afrodiaspórico, Centro de Estudios y editorial independientes, Color tierra, Colombia)
– Tamara Soukotta (Institute of Social Studies, Erasmus University, Países Bajos/Indonesia)
– Yuchen Li (Weaving Realities, Países Bajos/China)
– Lotte Crone Roulund (Universidad de Aalborg, Dinamarca)
– Dai Duong Tran (Copenhagen Business School, Dinamarca)
– Júnia Marúsia Trigueiro de Lima (RETOS-Nodo Brasil)
– Louise Melnik Jacobsen (University of Copenhagen, Dinamarca)
– Christiane Stephan (Universidad de Bonn, Alemania)
– Lola Cubells Aguilar (Investigadora y activista, València)
– Daniel Rosengren Olsen (Universidad de Aalborg, Dinamarca)
– Aldo Ramos (Weaving Realities, Rijksakademie-Academia de Arte, Amsterdam)
– Lærke Hammer (University of Copenhagen, Dinamarca)
– Elba Mercedes Palacios, Colectivo Sentipensar Afrodiaspórico, Campaña Hacia Otro Pazífico Posible, Colombia).
– Miriam Betancourt (Mujeres en Movimiento Hamburgo, Alemania)
– Teresa María Díaz Nerio (La Casa de Barro, Weaving Realities, Holanda/República Dominicana)
– Aída Julieta Quiñones Torres (Pontificia Universidad Javeriana, Colombia)
– Sebastián Eduardo Dávila (Historia del Arte, VOCES de Guatemala en Berlin, Peace Brigades International, Insurgencias, Berlín/Guatemala)
– Julio Linares (Bloque Latinoamericano en Berlín/Guatemala).
– Marina Cadaval Narezo (Institute of Social Studies, Erasmus University, Países Bajos)
-Tomás Usón Pizarro (Militante Partido Convergencia Social Chile y miembro del Bloque Latinoamericano Berlín/Chile).
– Rolando Vázquez (University College Roosevelt, Middelburg, Decolonial Summer School, Países Bajos)
– Laura Sofía Salas (Colectivo VOCES de Guatemala en Berlín/Mundo).
– Rosa de Nooijer (Institute of Social Studies, Erasmus University, Países Bajos/Grecia)
– Paulina Trejo Mendez (International Institute of Social Studies, Países Bajos)
– María Mercedes Campo, Colectivo Sentipensar Afrodiaspórico, Campaña Hacia Otro Pazífico Posible, Colombia).
– Grodecz Alfredo Ramírez Ogando (Oficina de Información Nicaragua en Wuppertal Alemania).
– Patricia Schor (Amsterdam University College/Radboud University, Amsterdam)
– Brenda Rodríguez Cortés (Institute of Social Studies, Erasmus University, Países Bajos)
– Ovidiu Tichindeleanu (IDEA, Cluj, Romania/Moldova)
– Axel Köhler (PVIFS, UNICACH, Chiapas)
-Leticia Encinas Rosa (Berlín, pbi, gendercc y otras afilicaciones)
-Miguel Gutierrez (artist, dance, music and performance maker, Brooklyn, Nueva York, USA)
– Rosa Itandehui Olivera Chavez (Aflatoun international, The Netherlands/Mexico)
– Catalina Arango (ISS, The Netherlands/Colombia)
– Roger Fabián García Díaz (Colombia)
– Sebastián Granda Henao (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil)
– Andrea Fajardo Camacho (Colombia/México)
-Benedict Nguyen (South Bronx, Nueva York, USA)
– Luigi Lorato (The Barricade, Utrech, Países Bajos)
-Yannia Sofía Garzón Valencia (Militante Proceso de Comunidades Negras, Colombia).
-Daniel Cuesta (Tejido de colectivos-Unitierra, Colombia)
-Urpi Saco (Graduate Institute of International and Development Studies, Ginebra/Perú)
-Zavé Martohardjono (Brooklyn, Nueva York, USA)
-Angela Ocampo (UCLouvain, Bélgica/Colombia)

 


Português

Planeta Terra, 24 de junho de 2019

Ao Exército Zapatista de Libertação Nacional
Ao Congresso Nacional Indígena
Ao Conselho Indígena de Governo (CIG)
Às Mulheres que Lutam
Às Redes de Apoio ao CIG
Às Redes de Resistência e Rebeldia
À Sexta Nacional e Internacional
Às Meios de comunicação

Xs trabajadorxs das ciências sociais, das artes e das humanidades, assim como ativistas e feministas que assinam o presente comunicado, juntos expressamos a genuína preocupação pelo que está ocorrendo no México e, em específico, pelo que ocorre em Chiapas e nas regiões indígenas onde vivem xs zapatistas, xs membros das comunidades, povos, nações que fazem parte do Congresso Nacional Indígena (CNI).

A luta encarnada de resistência contra o capitalismo, o machismo e o patriarcado que fazem os zapatistas e o CNI nos inspirou e segue nos inspirando. Nos motiva, nos apresenta um espalho e nos mobiliza a caminhar encarnadamente – em nossos lugares, tempos e modos – nossas próprias lutas pela autonomia e contra todas essas dominações, violências, desapropriações, discriminações, explorações que tomam mil formas nos territórios indígenas e não indígenas.

Por isso, dizemos que vocês não estão sozinhos, que estamos atentos e caminhando ativamente em muitos lugares e compartilhando o que (des)aprendemos ao longo desses 25 e 500 anos de resistências coletivas de vocês.

Juntamos a nossa voz com aquelxs que afirmam que a estratégia do atual governo parece mais de guerra que de segurança e concordamos com a crítica a seus projetos desenvolvimentistas nacionalistas, especialmente para a região Maya e o Istmo de Tehuantepec. Nos provoca indignação o assassinato de mulheres, jovens e líderes (indígenas e negrxs) em todo o Abya Yala.

Mas tudo isso não apenas nos preocupa, mas nos mobiliza para realizar diferentes ações em diferentes partes do mundo como resposta encarnada às Jornadas pela Vida y contra a Guerra.

Por isso, hoje gritamos com uma forte voz coletiva: A guerra contra xs zapatistas, os membros do CNI e os povos indígenas e negros de todo o Abya Yala deve parar!

 


Deutsch

Planet Erde, 24. Juni 2019

An die zapatistische Armee der Nationalen Befreiung
An den Nationalen Indigenen-Kongress
An den Indigenen Regierungsrat (CIG)
An die Frauen*, die kämpfen.
An die IGC-Support-Netzwerke
An die Netzwerke des Widerstandes und der Rebellion
An die Sechste Nationale und Internationale
An die Kommunikationsmedien

Die Unterzeichnenden – Arbeiter*innen der Sozial-, Kunst- und Geisteswissenschaften sowie Aktivist*innen und Feminist*innen – schließen sich der aufrichtigen Sorge an um das, was in Mexiko geschieht und insbesondere um das, was in Chiapas auf dem Land der indigenen Bevölkerungen geschieht, in denen die Zapatistas, Mitglieder der Gemeinschaften und Nationen im Rahmen des Congreso Nacional Indigena (CNI) leben.

Der verkörperte Kampf des Widerstands gegen Kapitalismus, Machismo und Patriarchat, den die Zapatist*innen und CNI führen, hat uns inspiriert und inspiriert uns weiter; er provoziert uns, hält uns einen Spiegel vor. Er ermutigt uns, unsere eigenen Kämpfe für Autonomie und gegen all jene Formen von Herrschaft, Gewalt, Enteignungen, Diskriminierungen, Ausbeutungen, die unterschiedlichste und vielzählige Formen in indigenen und nicht-indigenen Territorien annehmen, in unseren Räumen, in der Zeit und unseren Modi des Seins, zu verkörpern.

Deshalb sagen wir ihnen, dass sie nicht alleine sind, dass wir an vielen Orten bereits dabei sind und aktiv mitgehen und teilen, was wir in diesen 25 und 500 ihrer kollektiven Widerstände (ver)lernt haben.

Wir schließen uns denen an, die behaupten, dass die Strategie der jetzigen Regierung mehr Krieg als Sicherheit zu sein scheint, und wir teilen die Kritik an ihren nationalistischen Entwicklungsprojekten, insbesondere für die Maya-Region und den Isthmus von Tehuantepec. Wir sind empört über die Ermordung von Frauen*, Jugendlichen* und Indigenen, wie auch Schwarzen Anführer*innen in ganz Abya Yala.

Aber all dies beunruhigt uns nicht nur, sondern hat uns auch motiviert, in verschiedenen Teilen der Welt verschiedene Aktionen als verkörperte Antworten auf die Märsche für das Leben und gegen den Krieg durchzuführen.

Deshalb rufen wir heute mit einer starken kollektiven Stimme: Der Krieg gegen die Zapatistas, die Mitglieder des CNI und die Indigenen und Schwarzen Bevölkerungen ganz Abya Yalas muss aufhören!