Fotos: Webert da Cruz
Texto: Unión Nacional Campesina – Brasil

En una acción histórica del movimiento brasileño de lucha por la reforma agraria, la Unión Nacional Campesina (UNC) y la Confederación Nacional de Agricultores Familiares y Emprendedores Familiares Rurales (CONAFER) reunieron a más de 3 mil campesinos y campesinas, indígenas, quilombolas y ribereñ@s en plantón en un acto de resistencia en la Explanada de los Ministerios en Brasilia.

La Jornada Nacional de Lucha, bautizada como Carnaval Rojo, empezó el lunes 19 de febrero con un ritual emocionante de los hermanos indígenas Pataxó Hã-Hã-Hãe del Sur y extremo Sur de Bahía, donde pidieron a Tupã y a los Encantados que bendijeran las luchas de los siguientes días.


El objetivo de la Jornada fue llamar la atención del poder público a las necesidades y reivindicaciones de los derechos de los trabajadores rurales de los 24 estados brasileños representados por la Jornada.

Uniendo fuerzas en busca de sus derechos, grupos como el Movimiento de Lucha por la Tierra (MLT), Movimiento de Trabajadores por Derechos (MTD), Asociación Indígena Ybityra Porang Tupinambá (AIIPT), Ligas Campesinas y Urbanas de Brasil (LCU-BR), Frente Revolucionario Mujeres de Lucha (FRML), Movimiento de la Agricultura Familiar (MAF), Movimiento Brasileño de los Sin Tierra (MBST), y varios otros, marcharon durante cuatro días por los ministerios y órganos públicos de administración, estableciendo agendas con sus demandas.

Ante la presión popular, varios ministerios se vieron obligados a escuchar al movimiento. Justicia, Saludo, Agricultura, Trabajo, Cultura, Desarrollo Social, Derechos Humanos, Medio Ambiente, Ciudades e INCRA fueron algunos de los que se dispusieron a dialogar con los trabajadores rurales, que reivindican sus derechos constitucionales para garantizar una existencia digna y saludable.

Al final de la jornada, los presentes regresaron a sus comunidades, con buena parte de sus reivindicaciones atendidas de inmediato ante la resistencia del pueblo. Miles de familias volverán a tener alimentos y tierra para plantar y producir, podrán dormir tranquilas sin miedo a ser despojadas, y muchos niños tendrán acceso a escuelas y salud básica.

Sólo la lucha y el poder de pueblo logró estas conquistas. La UNC y la CONAFER lograron una nueva perspectiva de vida para miles de familias brasileñas.

Contra ellos y por nosotros. ¡Adelante siempre!


Portugués

Fotos: Webert da Cruz
Texto: Comunicação UNC

Em uma ação histórica do movimento brasileiro de luta pela reforma agrária, a União Nacional Camponesa (UNC) e a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (CONAFER) reuniram mais de 3.000 camponeses e camponesas, indígenas, quilombolas e ribeirinh@s acampad@s em um ato de resistência na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

A Jornada Nacional de Luta, batizada como Carnaval Vermelho, começou na segunda-feira, dia 19 de fevereiro, com um ritual emocionante dos irmãos indígenas Pataxó Hã-Hã-Hãe do Sul e extremo sul baiano, onde pediram à Tupã e aos Encantados que abençoassem as lutas dos próximos dias.

A Jornada teve como objetivo atrair a atenção do poder público para as necessidades e reivindicações de direitos dos trabalhadores rurais espalhados pelos 24 estados brasileiros representados na Jornada.

Unindo forças em busca por seus direitos, grupos como Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD), Associação Indígena Ybityra Porang Tupinambá (AIIPT), Ligas Camponesas e Urbanas do Brasil (LCU-BR), Frente Revolucionária Mulheres de Luta (FRML), Movimento da Agricultura Familiar (MAF), Movimento Brasileiro dos Sem Terra (MBST), e diversos outros, marcharam durante quatro dias pelos Ministérios e Órgãos Públicos de Gestão protocolando pautas com suas demandas e exigindo uma data para se reunir com os representantes legais.

A pressão popular se mostrou precisa e eficaz quando diversos Ministérios abriram suas portas para o movimento. Justiça, Saúde, Agricultura, Trabalho, Cultura, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Meio Ambiente, Cidades e INCRA foram algumas das entidades públicas que se mostraram dispostos a escutar e dialogar com os trabalhadores rurais, que reivindicavam nada além de seus direitos, em tese assegurados pela constituição, para garantir uma existência digna e saudável, com acesso à educação e segurança.

Ao final da jornada, os presentes embarcaram de volta para suas comunidades com um sorriso no rosto, com grande parte de suas reivindicações atendidas de imediato por mérito da resistência do povo. Milhares de famílias voltarão a ter alimentos em suas mesas e terra para plantar e produzir, poderão dormir tranquilas sem medo de reintegrações de posse, e muitas crianças poderão frequentar as escolas e ter acesso a saúde básica.

Só através da luta e do poder do povo essas conquistas puderam ser garantidas pelo movimento. A UNC e a CONAFER trouxeram uma nova perspectiva de vida para milhares de famílias Brasil afora. Avante!

Contra eles e por nós. Avante sempre!!!