(Español) Bolivia: Raíces en resistencia, Río Grande sin represa (Video)
El año 2016, el gobierno de Evo Morales, a través de ENDE adjudicó la construcción del Proyecto Hidroeléctrico Rositas a la empresa China Asociación Accidental Rositas (AAR), sin contar con un diseño final ni seguir un proceso de licitación pública El proyecto tendrá grandes impactos ambientales y sociales debido al desplazamiento obligatorio de sus habitantes a quienes no se les está garantizando su derechos a la consulta. Producido por la Plataforma Boliviana frente al Cambio Climático, Este video recoge las voces de las comunidades que serán afectadas por el proyecto que hoy viven las presiones del gobierno.
De concretarse este proyecto, comunidades indígenas guaraní, comunidades campesinas y de productores, así como la famosa Ruta del Che, correrían el peligro de desaparecer bajo las aguas.
En diciembre de ese año, Chaski Clandestinx publicó un par de artículos sobre este proyecto. A continuación compartimos de nuevo parte de su investigación:
(Español) Jornada Nacional de Lucha reúne pueblos indígenas, campesinos, quilombolas y ribereños del Brasil
Em uma ação histórica do movimento brasileiro de luta pela reforma agrária, a União Nacional Camponesa (UNC) e a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (CONAFER) reuniram mais de 3.000 camponeses e camponesas, indígenas, quilombolas e ribeirinh@s acampad@s em um ato de resistência na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
A Jornada Nacional de Luta, batizada como Carnaval Vermelho, teve como objetivo atrair a atenção do poder público para as necessidades e reivindicações de direitos dos trabalhadores rurais espalhados pelos 24 estados brasileiros representados na Jornada.
A Jornada começou na segunda-feira, dia 19 de fevereiro, com um ritual emocionante dos irmãos indígenas Pataxó Hã-Hã-Hãe do Sul e extremo sul baiano, onde pediram à Tupã e aos Encantados que abençoassem as lutas dos próximos dias.
Unindo forças em busca por seus direitos, grupos como Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD), Associação Indígena Ybityra Porang Tupinambá (AIIPT), Ligas Camponesas e Urbanas do Brasil (LCU-BR), Frente Revolucionária Mulheres de Luta (FRML), Movimento da Agricultura Familiar (MAF), Movimento Brasileiro dos Sem Terra (MBST), e diversos outros, marcharam durante quatro dias pelos Ministérios e Órgãos Públicos de Gestão protocolando pautas com suas demandas e exigindo uma data para se reunir com os representantes legais.
A pressão popular se mostrou precisa e eficaz quando diversos Ministérios abriram suas portas para o movimento. Justiça, Saúde, Agricultura, Trabalho, Cultura, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Meio Ambiente, Cidades e INCRA foram algumas das entidades públicas que se mostraram dispostos a escutar e dialogar com os trabalhadores rurais, que reivindicavam nada além de seus direitos, em tese assegurados pela constituição, para garantir uma existência digna e saudável, com acesso à educação e segurança.
Ao final da jornada, os presentes embarcaram de volta para suas comunidades com um sorriso no rosto, com grande parte de suas reivindicações atendidas de imediato por mérito da resistência do povo. Milhares de famílias voltarão a ter alimentos em suas mesas e terra para plantar e produzir, poderão dormir tranquilas sem medo de reintegrações de posse, e muitas crianças poderão frequentar as escolas e ter acesso a saúde básica.
Só através da luta e do poder do povo essas conquistas puderam ser garantidas pelo movimento. A UNC e a CONAFER trouxeram uma nova perspectiva de vida para milhares de famílias Brasil afora. Avante!
Contra eles e por nós. Avante sempre!!!
Fotos: Webert da Cru