News:

Radio Zapatista

image/svg+xml image/svg+xml
radio
Mujeres de la Sexta Jovel

Samir Flores Ahuehuete que florece, árbol de raíces pronunciadas y profundas…

(Descarga aquí)  

A seis años de impunidad nos unimos las mujeres de la Sexta Jovel, para exigir justicia
por Samir Flores Soberanes.

Samir fue un indígena nahua, radialista, campesino orgánico y defensor de su pueblo, en
Amilcingo Morelos. Formaba parte del Frente por la Defensa de la Tierra y del Agua en
Morelos, Puebla y Tlaxcala y del Congreso Nacional Indígena.

Samir fue asesinado frente a su casa con dos disparos que le quitaron la vida la mañana
del 20 de febrero de 2019. Un día antes había confrontado verbalmente a Hugo Eric
Flores, abogado de los paramilitares de Acteal y delegado del gobierno federal para
Morelos.

Llevaba una lucha de 12 años contra el Proyecto Integral Morelos, una termoeléctrica en
Huexca, un gasoducto en Puebla, Morelos y Tlaxcala y un acueducto desde el río
Cuautla; proyecto impulsado por Felipe Calderón Hinojosa, continuado por Enrique Peña
Nieto y concretado por Andres Manuel López Obrador.

Samir fue un luchador comprometido incansable, sin miedo ante los gobiernos. Defendió
hasta con su vida el derecho a la protección de los territorios campesinos y por el cuidado
del agua y de la vida.

Los ahuehuetes crecen en conjunto
formando un paisaje de árboles, ramas y rocas…

—‘¿Cómo nos podemos decir zapatistas o cómo podemos decir que somos de Morelos
donde la lucha de Zapata inició por las tierras, por defenderlas, si nosotros estamos
haciendo lo contrario? La estamos vendiendo, la estamos matando’…

Samir Flores
Árbol de vida prolongada…
¡¡¡Justicia para Samir Flores Soberanes!!!

radio
Radio Zapatista

Uma aliança negra, indígena e popular para mudar o mundo: VIII Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos

Texto: Radio Zapatista | Fotos: Teia dos Povos | Vídeos: Teia dos Povos e Radio Zapatista

Enquanto no planeta o ódio, a intolerância e a imposição do mundo único se propagam como vírus, no Brasil milhares de pessoas se reúnem na VIII Jornada de Agroecologia da Bahia, organizada pela Teia dos Povos, uma grande aliança negra, indígena e popular do campo e da cidade, para refletir sobre o estado do nosso mundo, continuar construindo autonomias e celebrar a grande pluralidade de formas de ser, viver, resistir e criar vida fora da lógica do capital e do Estado.

A Teia dos Povos nasceu em 2012 perante a compreensão de que nem os povos indígenas, nem os povos afrodescendentes, nem os povos camponeses, nem os sem-terra, nem as luchas populares urbanas poderão enfrentar sozinhos a espoliação e a violência de um sistema cada vez mais voraz. Foi assim que começou a construção dessa grande articulação de movimentos sociais autonomistas de baixo e à esquerda no campo e na cidade, que hoje inclui um grande número de núcleos em dez estados do país.

A Teia dos Povos se organiza em núcleos de base — territórios onde se constrói e defende a autonomia — vinculados em rede por meio de elos da teia — organizações, coletivos e indivíduos sem um território próprio, que servem de apoio e vinculação entre os diferentes núcleos. Cada dois anos, a Jornada de Agroecologia reúne milhares de membros dos povos indígenas, afros e populares do campo e da cidade para continuar construindo essa grande articulação de autonomias.

Esta VIII Jornada aconteceu pela primeira vez na cidade de Salvador, Bahia: a cidade mais negra do Brasil, com uma população em torno a 80% afrodescendente, com uma rica cultura derivada de séculos de resistência em um contexto de racismo sistêmico e de repressão por parte das forças policiais, que na Bahia são as mais mortais do país, como denunciou Thiago Torres durante a Jornada. Com o tema “Aliança do campo e da cidade para o combate à fome e à pobreza”, a VIII Jornada reuniu vários milhares de pessoas de diversos estados do Brasil, do 29 de janeiro ao 2 de fevereiro de 205.

Ancestralidade viva

Os povos resistem e constroem outras realidades a partir da sua própria visão de mundo, diferente e oposta à imposta pelo capitalismo, e da sua conexão com uma ancestralidade que é o fundamento dessa visão. Assim, entre as reflexões e denúncias das diversas violências sofridas pelos diferentes povos reunidos, a celebração da ancestralidade está sempre presente. É por isso que a inauguração da Jornada no 29 de janeiro começou com um ritual de apertura dos povos indígenas e outro dos povos pretos:

Trata-se de uma espiritualidade nunca desvinculada do político, uma espiritualidade que dá sentido à luta pela vida e pelo cuidado dos territórios, em sua dimensão sagrada tão diferente do pensamento utilitário capitalista. Uma espiritualidade que celebra a vida com alegria, com os orixás, inquices e voduns africanos e os encantados indígenas e outras entidades dançando, celebrando, lutando, resistindo e reexistindo entre os vivos.

Pensar com o coração

Reflexão para a luta, o pensamento crítico coraçonado é fundamental para a construção de alternativas de base no contexto da “tormenta”, da crise civilizatória atual. Entender a conjuntura atual no Brasil e no mundo, que põe em risco a própria vida no planeta, é tarefa imprescindível dos povos em luta. Assim, a Jornada começou com uma análise da conjuntura na plenária, seguido de grupos de discussão denominados malocas de saberes, com os temas: terra e território, saúde, educação e agroecologia populares, entre outros. Ali se discutiram não apenas as problemáticas, mas também as iniciativas para recuperar e defender a terra e construir a autonomia nos diversos territórios, que vão de aldeias indígenas a quilombos afrodescendentes, assentamentos do MST, periferias urbanas e outros.

Além disso, acadêmicos e pesquisadores de todo o Brasil se reuniram em mesas temáticas para compartilhar seus trabalhos, lançando um olhar outro sobre a realidade dos territórios a partir da valorização dos conhecimentos e saberes das próprias comunidades. Os eixos temáticos incluíram: educação do e no campo, educação contextualizada e educação popular; agroecologia, câmbios climáticos e sistemas agroflorestais; ancestralidade, cultura e arte; conflitos territoriais, meio ambiente, Estado e sociedade; soberanias populares.

Mulheres, juventudes, infâncias e outros amores

Para a Teia dos Povos, como para o zapatismo, as mulheres são fundamentais na construção de outras realidades. Em plenária, a terceira noite do encontro, as mulheres realizaram uma grande roda onde, depois do canto coletivo, dialogaram sobre diversos aspectos da sua vida nos territórios, suas organizações e suas iniciativas comunitárias, assim como as estratégias coletivas para enfrentar o patriarcado e o papel da mulher na luta por terra e território.

Nessa roda de mulheres apresentou-se também uma nova iniciativa: a criação do Coletivo TransTeia, no qual se organizam as pessoas trans em sua luta contra a LGBTfobia e a violência de gênero. Discutiu-se a presença “transcestral” e de outras corpas dissidentes na Teia dos Povos. Denunciou-se a violência que sofrem as dissidências sexuais no Brasil, país que nos últimos 16 anos consecutivos ocupa o primeiro lugar em assassinatos de pessoas trans e travestis. Com poesia, dignidade e alegria apesar de tudo, foi declarado inaugurado o Coletivo TransTeia.

Para a Teia dos Povos, a juventude é também fundamental. Nesta VIII Jornada de Agroecologia, a juventude foi responsável por honrar as companheiras e companheiros ausentes, aquelas e aqueles que se encantaram nos últimos anos. Centenas de jovens realizaram um cortejo com cantos, estandartes e ferramentas de trabalho para celebrar a vida das e dos ausentes, terminando com uma grande roda onde os jovens fizeram demandas coletivas e compartilharam experiências e criações artísticas.

No fim da Jornada, os jovens escreveram esta Carta da Rede de Juventude da Teia dos Povos da Bahia.

As crianças não podem faltar, nunca. Na Jornada criou-se um Terreiro Lúdico onde, além dos muitos jogos e brincadeiras, houve contação de histórias, leitura de livros educativos, uma visita a uma biblioteca móvel, distribuição de livros, uma exposição da Rede de Zoologia Interativa e teatro de fantoches.

Rede de Capoeiristas da Teia dos Povos

A capoeira é uma arte marcial anticolonial criada pelos escravizados no Brasil em sua luta pela liberdade, a partir de tradições ancestrais africanas. À diferença de outras artes marciais concebidas como meios de combate frontal em situações de guerra, a capoeira é uma arte dos subalternos, uma arte de combate furtiva, clandestina: uma guerra de guerrilhas. É por isso que a manha, o engano,  o jogo que esconde o ataque supressivo, o mistério, a magia, o poder do encantamento são a própria essência da capoeira: a mandinga. Jogo, dança, música, acrobacia, luta e ancestralidade se misturam numa arte que vai muito além de uma simples técnica de combate, com um forte vínculo com as práticas espirituais de matriz africana.

Durante a Jornada, inaugurou-se a Rede de Capoeiristas da Teia dos Povos, considerada fundamental na autodefesa dos povos, que por sua vez é uma das dimensões essenciais da construção da autonomia. Para celebrar a criação da Rede de Capoeiristas, realizou-se uma grande roda de capoeira na qual participaram diversos mestres e mestras, mulheres, homens e crianças.

Sem dança não há revolução

Sem dança não há revolução, dizem que dizem. Nada mais verdadeiro nesta VIII Jornada, em que a dança, a música e a celebração da vida foram onipresentes. Perante a espoliação, a dignidade; perante a violência, o respeito e a alegria; perante a competição e o lucro, a solidariedade e o comum; perante a morte, a vida; perante a dor, a dança. Em todo lugar, em todo momento, grandes ou pequenas rodas de música e dança, celebração e vida, surgiam, planejadas ou espontâneas.

Um dos momentos mais alegres foi o samba de roda Quixabeira da Matinha, composto por agricultoras e agricultores da comunidade quilombola Matinha dos Pretos, com 35 de luta e resistência, com músicos autodidatas que receberam o conhecimento dos mais velhos e por sua vez o transmitem aos mais jovens.

Também esteve presente Bule-Bule, músico, repentista, escritor e poeta, referência das tradições musicais nordestinas e companheiro da Teia dos Povos. Com a gente também esteve o compositor, cantor e músico Mateus Aleluia, originário de Cachoeira, guardião de saberes ancestrais do povo negro e um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.

Soberania alimentária e a arte de compartilhar

Um dos principais eixos da Teia dos Povos é a soberania alimentar, assim como a cultura da compartição, da coletividade e da solidariedade. As muitas caravanas organizadas de uma grande diversidade de geografias do Brasil montaram refeitórios comunitários autônomos com alimentos cultivados nos territórios, oferecendo café da manhã, almoço e janta para os milhares de pessoas presentes na Jornada. Comer em coletivo, compartilhar histórias, agradecer as muitas mãos e corações que possibilitaram essa abundância generosa e solidária virou, assim, um ato político de construção de outra forma de viver e de nos relacionarmos, em um mundo regido pela lógica do lucro a qualquer custo.

Ao longo de todo o evento, houve também uma Feira Agroecológica dos Povos, com membros de diversas comunidades, assentamentos, quilombos e aldeias da Teia dos Povos vendendo artesanato, alimentos e todo tipo de produtos produzidos pelos povos organizados.

Literatura e poesia

Evidentemente, não poderia faltar uma feira literária, onde se lançaram livros publicados pela Editora da Teia dos Povos e outras editoras companheiras e independentes, como a Glac Edições, além de debates, leituras e um sarau poético no qual, entre muitas e muitos outros poetas, se apresentou o companheiro Nelson Maca (leia/escute a entrevista com Rádio Zapatista em agosto de 2016).

Zapatismo, Autonomia e a Teia dos Povos

Um dos eventos nesta VIII Jornada de Agroecologia da Bahia foi o lançamento do livro Sonhando a Terra do Bem Virá: Zapatismo, Autonomia e a Teia dos Povos, uma colaboração entre Rádio Zapatista, a Teia dos Povos e a editora independente Glac Edições.

A proposta política da Teia dos Povos é, em muitos sentidos, semelhante à construção zapatista e, sobretudo, à proposta da Sexta Declaração da Selva Lacandona: a criação, fortalecimento e multiplicação de autonomias locais, cada uma de acordo às suas formas, e sua vinculação em rede, com o fim de criar um sujeito político global capaz de enfrentar o sistema de morte que vivemos. As ressonâncias, portanto, entre a construção da Teia dos Povos e o zapatismo são mais que evidentes. Em 2021, a editora da Teia dos Povos publicou o magnífico livro Por Terra e Território, de Joelson Ferreira e Erahsto Felício, que examina as diferentes áreas da autonomia concebidas pela Teia dos Povos e os desafios por construí-las nos seus territórios.

Agora, no livro Sonhando a Terra do Bem Virá, com prefácio de Joelson Ferreira, um dos idealizadores e impulsores da Teia dos Povos, Alejandro Reyes discute as diferentes áreas da autonomia zapatista, suas origens, seu processo de construção, seu funcionamento e os muitos desafios que ainda enfrentam, além de um breve percorrido histórico desde a fundação do EZLN em 1983 até as mais recentes mudanças nas estruturas do governo autônomo e a iniciativa do comum.

 

Leia aqui a Carta da VIII Jornada de Agroecologia da Bahia.

radio
Radio Zapatista

Una alianza negra, indígena y popular para cambiar el mundo: VIII Jornada de Agroecología de la Teia dos Povos

Em português aqui.

Texto: Radio Zapatista | Fotos: Teia dos Povos | Videos: Teia dos Povos y Radio Zapatista

Mientras alrededor del mundo el odio, la intolerancia y la imposición del mundo único se propagan como un virus, en Brasil miles de personas se reúnen en la VIII Jornada de Agroecología de Bahía, organizada por la Teia dos Povos (Tejido o Red de los Pueblos), una gran alianza negra, indígena y de abajo del campo y la ciudad, para reflexionar sobre el estado de nuestro mundo, continuar construyendo autonomías y celebrar la gran pluralidad de formas de ser, vivir, resistir y crear vida al margen del capital y del Estado.

La Teia dos Povos nació en 2012 ante la comprensión de que ni los pueblos indígenas, ni los pueblos afrodescendientes, ni los pueblos campesinos, ni los sin tierra, ni las luchas urbanas de abajo podrán enfrentar por sí solos el despojo y la violencia de un sistema cada vez más voraz. Fue así que se empezó a construir esa gran articulación de movimientos sociales autonomistas de abajo y a la izquierda en el campo y la ciudad, que hoy incluye un gran número de núcleos en diez estados del país.

La Teia dos Povos se organiza en núcleos de base —territorios donde se construye y defiende la autonomía— vinculados en red por medio de eslabones de la red —organizaciones, colectivos e individuos sin un territorio propio, que sirven de apoyo y vinculación entre los diferentes núcleos—. Cada dos años, la Jornada de Agroecología reúne miles de miembros de pueblos indígenas, afros y de abajo del campo y la ciudad para seguir construyendo esa gran articulación de autonomías.

Esta VIII Jornada se realizó por primera vez en la ciudad de Salvador, Bahía: la ciudad más negra de Brasil, con una población de alrededor de 80% afrodescendiente, con una rica cultura derivada de siglos de resistencia en un contexto de racismo sistémico y de represión por parte de las fuerzas policiales, que en Bahía son las más mortales del país, como denunció Thiago Torres durante la Jornada. Con el tema “Alianza del campo y la ciudad por el combate al hambre y a la pobreza”, la VIII Jornada reunió a varios miles de personas de diversos estados de Brasil del 29 de enero al 2 de febrero de 2025.

Ancestralidad viva

Los pueblos resisten y construyen otras realidades a partir de su propia visión de mundo, diferente y opuesta a la impuesta por el capitalismo, y de su conexión con una ancestralidad que es el fundamento de dicha visión. Así, entre las reflexiones y denuncias de las diversas violencias sufridas por los diferentes pueblos reunidos, la celebración de la ancestralidad está siempre presente. Es por eso que la inauguración de la Jornada el 29 de enero inició con un ritual de apertura de los pueblos indígenas y otro de los pueblos negros:

Se trata de una espiritualidad nunca desvinculada de lo político, una espiritualidad que da sentido a la lucha por la vida y por el cuidado de los territorios, en su dimensión sagrada tan diferente del pensamiento utilitario capitalista. Una espiritualidad que celebra la vida con alegría, con los orixás, inquices y voduns africanos y los encantados indígenas y otras entidades danzando, celebrando, luchando, resistiendo y reexistiendo entre los vivos.

(Continuar leyendo…)
radio
Radio Zapatista

Encuentros de Resistencia y Rebeldía – Primera Sesión

El pasado octubre de 2024, el EZLN convocó a una serie de Encuentros de Rebeldías y Resistencias, con el tema “La Tormenta y el Día Después”, a ser realizados entre diciembre de 2024 y diciembre de 2025. La primera sesión se realizó los días 28, 29 y 30 de diciembre de 2024 en el CIDECI/Universidad de la Tierra, en San Cristóbal de Las Casas. Compartimos aquí los audios y videos de todas las ponencias.

Día 1 – 28 de diciembre de 2024

Presentación – Capitán Insurgente Marcos
(Descarga aquí)  

Mesa 1: La tormenta: el crimen, el verdugo y las víctimas

Texto de Jorge Alonso, leído por el Capitán Insurgente Marcos:
(Descarga aquí)  

Raúl Romero:
(Descarga aquí)  

Carlos Aguirre Rojas:
(Descarga aquí)  

Iván Prado:
(Descarga aquí)  

Texto de John Holloway, leído por Inés Durán:
(Descarga aquí)  

 

Mesa 2: La tormenta capítulo México: el crimen, el verdugo y las víctimas

Inés Durán:
(Descarga aquí)  

Jacobo Dayán:
(Descarga aquí)  

Bárbara Zamora:
(Descarga aquí)  

Carlos González:
(Descarga aquí)  

 

La Cofa del Vigía: Un largavista hacia el ayer. Capitán Marcos

(Descarga aquí)    

Mesa Rebeldía y Resistencia Zapatistas. Parte I. Genealogía del Común Zapatista

Subcomandante Insurgente Moisés y miembros del CCRI-CG del EZLN

Compañera del CCRI-CG:
(Descarga aquí)  
Compañero del CCRI-CG:
(Descarga aquí)  
Subcomandante Insurgente Moisés:
(Descarga aquí)  
Compañera del CCRI-CG:
(Descarga aquí)  
Subcomandante Insurgente Moisés:
(Descarga aquí)  
Compañero del CCRI-CG:
(Descarga aquí)  
Subcomandante Insurgente Moisés:
(Descarga aquí)  

 

Día 2 – 29 de diciembre de 2024

Mesa Rebeldía y Resistencia Zapatistas. Parte II. Mujeres

Anselma Margarito, comunidad otomí en la Ciudad de México:
(Descarga aquí)  

Sylvia Marcos:
(Descarga aquí)  

Comandantas del CCRI-CG del EZLN y autoridades de Asambleas de Colectivos de Gobiernos Autónomos Zapatistas:

Cómo es la vida como abuelas zapatistas:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida como mamás zapatistas:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida como mujeres zapatistas:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida como jóvenas zapatistas (1):
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida como jóvenas zapatistas (2):
(Descarga aquí)  

Cómo cambió la vida después del zapatismo:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida de las abuelas partidistas:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida de las mujeres partidistas:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida de las jóvenas partidistas:
(Descarga aquí)  

Cómo es la vida de la mujer zapatista y la mujer partidista en lo común:
(Descarga aquí)  

El contagio del común:
(Descarga aquí)  

Palabras para las madres buscadoras:
(Descarga aquí)  

 

Mesa Rebeldía y Resistencia Zapatistas. Parte III. Los Primeros Pasos del Común Zapatista

Subcomandante Insurgente Moisés, miembros del CCRI-CG del EZLN y promotoras y promotores del Sistema de Salud Autónoma Zapatista

Primeros pasos del común:
(Descarga aquí)  

Primeros pasos del común – hermanxs partidistas, tierra, mujeres:
(Descarga aquí)  

Sistema de salud:
(Descarga aquí)  

Herbolaria y medicina tradicional:
(Descarga aquí)  

Hueseras:
(Descarga aquí)  

Parteras:
(Descarga aquí)  

Subcomandante Insurgente Marcos – “El árbol, la piedra y el mañana”:
(Descarga aquí)  

 

Día 3 – 30 de diciembre de 2024

Genealogía del Común Zapatista – Subcomandante Insurgente Moisés:
(Descarga aquí)  

La Cofa del Vigía: Señales al mañana – Capitán Insurgente Marcos:
(Descarga aquí)  


Fotos: Radio Pozol

radio
Medios libres

Encuentro Internacional de Rebeldías y Resistencias – Transmisión en vivo

El 28 de diciembre da inicio el Encuentro Internacional de Rebeldías y Resistencias convocado por el EZLN en Chiapas. El sábado y domingo, 28 y 29 de diciembre, habrá ponencias y mesas de discusión en el CIDECI/Universidad de la Tierra, en San Cristóbal de Las Casas. Y del lunes 30 de diciembre al miércoles 2 de enero, tendrá lugar el Festival Cultural Zapatista y de firmantes de la Declaración de la vida, en el Caracol de Oventic. (Ve el programa completo aquí.)

Habrá transmisión en vivo del encuentro en el CIDECI/Universidad de la Tierra, el sábado 28 y domingo 29, en los siguientes espacios:

Transmisión en radio: https://stream.espora.org/resistencias

Transmisión en video:
https://wacha.punks.cc/c/resistenciasyrebeldias/videos
https://www.youtube.com/@LosTejemedios
https://www.facebook.com/LosTejemedios/

En la siguiente página podrás encontrar todos los comunicados relativos a los Encuentros Internacionales de Rebeldías y Resistencias y nuestra cobertura completa: https://radiozapatista.org/?page_id=49747

radio
Radio Zapatista

Colección Al Faro Zapatista en la FIL Guadalajara

El próximo miércoles 4 de diciembre a las 4 pm, en el Salón México II, en el Hotel Barceló Guadalajara se presentará la colección Al Faro Zapatista como parte de la Feria Internacional del Libro. En entrevista para Cosa Pública, el Dr. Jorge Alonso Sánchez habla sobre la colección y la importancia de la presentación.

CLACSO, en conjunto con la Cooperativa Editorial Retos, la Cátedra Jorge Alonso y el Centro Universitario de Ciencias Sociales y Humanidades de la Universidad de Guadalajara, conmemoran los 30 años del levantamiento del Ejército Zapatista de Liberación Nacional con la publicación de treinta libros de bolsillo en el marco de la Biblioteca en Acceso Abierto CLACSO/Al Faro Zapatista.

Esta serie es un homenaje a las mujeres, niñas(os), ancianas(os) y hombres zapatistas en sus más de quinientos años de resistencia y sus treinta años de vida pública rebelde desde el levantamiento del 1 de enero de 1994.

La iniciativa fue impulsada por el Grupo de Trabajo CLACSO Cuerpos, territorios, resistencias y por más de medio centenar de trabajadorxs de las Ciencias Sociales, activistas de México, América Latina, EE.UU., Europa Insumisa y Asia. Los libros muestran por qué, dónde y cómo el zapatismo ha sido el faro para muchos y muchas habitantes del planeta Tierra.

Participan
Xochitl Leyva Solano, CIESAS Sureste y co-coordinadora del Grupo de Trabajo CLACSO Cuerpos, territorios, resistencias
Jorge Alonso, CIESAS Occidente
Inés Durán Matute, CIESAS Occidente
Sofía Carballo Espinosa, Tipobyte Estudio Editorial
John Holloway, UBAP
María Fernanda Pampín, Directora de Publicaciones CLACSO
Axel Köhler, CESMECA-UNICACH
Jorge Regalado, CUCSH-UDEG
Gabriela Martínez, ITESO

Organizan
CLACSO
Grupo de Trabajo CLACSO Cuerpos, territorios, resistencias
Cooperativa Editorial Retos
Cátedra Jorge Alonso
Centro Universitario de Ciencias Sociales y Humanidades de la Universidad de Guadalajara

(Continuar leyendo…)
radio
La Voz de la Organización Sociedad Civil Las Abejas de Acteal

A un mes de haber sembrado a nuestro querido jTotik Marcelo en su tierra natal, luego de que le arrebataran la vida los señores de la muerte, seguimos firmes en la exigencia de justicia

Organización Sociedad Civil Las Abejas de Acteal
Tierra Sagrada de los Mártires de Acteal

Acteal, Chenalhó, Chiapas, México.
22 de noviembre de 2024

Al Congreso Nacional Indígena
Al Consejo Indígena de Gobierno
A la Comisión Interamericana de Derechos Humanos
A las y los Defensores de los Derechos Humanos
A la Vicaría de Justicia y Paz de la Diócesis de San Cristóbal de Las Casas, Chiapas
A los Medios Libres y Alternativos
A los Medios de Comunicación Nacional e Internacional
A la Sociedad Civil, Nacional e Internacional

“Y aun después de muerto, por su fe sigue clamando”
(He 11,4).

Hermanas y Hermanos:

A un mes de que se cumplan 27 años de que se regara aquí la sangre de nuestras 45 hermanos y hermanas inocentes, más los 4 bebitos que aún no nacían, y también a un mes de haber sembrado a nuestro querido jTotik Marcelo en su tierra natal, luego de que le arrebataran la vida los señores de la muerte, seguimos firmes en la exigencia de justicia para todas ellas y ellos. Sabemos que ahora que ya están juntos, se engrandecerán sus corazones y le hablarán a nuestra Mamá-Papá Dios para que renueve nuestras fuerzas de luchar por la paz.

Pues todas ellas, todos ellos, junto con nuestro hermano y compañero Simón Pedro, jamás dejaron de decir la verdad, hasta las últimas consecuencias. Nos mostraron que se puede vivir de otra manera, con amor a los pobres de este mundo, y con ese amor y no por el interés personal, es como se puede cambiar la historia, librarnos de la injusticia, de la crueldad, de los engaños y las mentiras de los poderosos, es como se puede traer la paz.

Por eso hoy estamos de nuevo juntas y juntos para animarnos con el ejemplo de Padre Marcelo y nuestros Mártires de Acteal y seguir siendo su voz, en medio de esta realidad oscura, en donde ellos son fuente de luz para guiar nuestro caminar.

Hoy que la violencia sigue incontrolable a nuestro rededor, cada vez más cerca y en más rincones de nuestro estado y de nuestro país. Hoy que el pacto entre criminales gobierna nuestros estados, hoy que las armas siguen llegando a nuestras comunidades, creando terror y obligando a muchas hermanas y hermanos a desplazarse para buscar un refugio seguro. Hoy que muchos de nuestros compañeros y compañeras no pueden salir a trabajar por miedo a los enfrentamientos armados. Hoy que el paso de muchos caminos está bloqueado por algún grupo armado y nuestros hermanos no pueden salir ni para abastecerse ni para organizarse.

Hoy que el nuevo gobierno federal sigue inundando nuestros pueblos con la presencia de militares, pero no garantiza nuestra seguridad, sobre todo de quienes defendemos la tierra y la vida, que somos impunemente asesinados o desaparecidos.

Hoy que millones de hermanos migrantes centroamericanos que son víctimas del crimen organizado en México, aliados muchas veces con las autoridades migratorias, sufren los peores tratos y violaciones inhumanas en su intento por llegar a los Estados Unidos.

Hoy que las amenazas de deportación masiva y de intensificación de la violencia contra nuestros hermanos que han arriesgado y soportado todo para ir a buscar mejores salarios a los Estados Unidos, se juntan a los riesgos de una verdadera guerra nuclear que puede terminar con la vida humana por la necedad y la ambición de los países más ricos.

Hoy que el gobierno saliente de Estados Unidos vuelve a impedir que las Naciones Unidas apruebe una resolución para parar el genocidio de nuestras hermanos y hermanas en Palestina.

Hoy seguimos clamando: ¡YA BASTA!, también junto con nuestras hermanas y hermanos zapatistas que hicieron retumbar este reclamo y están cumpliendo 41 años de organizarse para buscar justicia, democracia y libertad, retomando el estandarte de Emiliano Zapata y otras mujeres y hombres que dieron su vida para defender su tierra y a sus pueblos durante la Revolución Mexicana, iniciada hace 114 años.

Hoy le recordamos a todas las autoridades responsables de dar inmediatamente con los que decidieron, planearon y ejecutaron el cruel asesinato de nuestro jTotik Marcelo Pérez, transformándolo en nuestro Santo Mártir por la Paz, que no vamos a permitir que empleen las tácticas que acostumbran para retardar y entorpecer los procesos penales y lograr que los autores intelectuales y materiales queden impunes, tal como nos hicieron para dificultar que se sentenciara al asesino material de nuestro compañero defensor de derechos humanos Simón Pedro Pérez López, y como han logrado que hasta ahora permanezca impune la Masacre de Acteal. Sepan que, junto con los esfuerzos de la Diócesis de San Cristóbal de las Casas, nuestra organización estará al pendiente del proceso y no desfalleceremos en lograr que se haga justicia.

(Continuar leyendo…)
radio
Radio Zapatista

La Travesía por la Vida en San Cristóbal de Las Casas

El 17 de noviembre de 2024, el antes palacio municipal de San Cristóbal de Las Casas, hoy Museo de la Ciudad MUSAC, despertó con un Viaje por la Vida, entre las rejas de la plaza de los héroes, lugar que hace casi 31 años se cimbró e hizo estremecer al planeta entero con el grito encapuchado de un ¡Ya basta! Hoy siguen presentes con la Travesía por la Vida, Capítulo Europa, sueño de los, las y loas zapatistas por surcar los mares para encontrarse con territorios lejanos donde otros mundos también son posibles. Un recorrido visual de la Delegación Marítima Escuadrón 421, saliendo del Semillero Comandanta Ramona, Caracol de Morelia, Chiapas, su abordaje en Isla Mujeres, Quintana Roo, así como su llegada al continente Europeo. Su paso por Galicia, Valencia, Cataluña, Francia hasta su recorrido por las calles de Madrid el 13 de agosto de 2021.

“En 500 años de resistencia los zapatistas abren el surco de una historia al revés declarando: ¡NO NOS CONQUISTARON!”

radio
CLACSO

Cartografías autonómicas en Michoacán, utopías y resistencias

Cartografías autonómicas en Michoacán
Utopías y resistencias

María del Carmen Ventura Patiño [Autora]

Descarga el libro aquí.

Esta obra contextualiza con profundidad las autonomías en tiempos del necrocapitalismo y se adentra en la problematización de territorios en resistencia. Estudia el movimiento indígena michoacano, sus procesos autonómicos y cómo se generan respuestas teniendo en cuenta los formatos estatales. Expone cómo la defensa de derechos indígenas ha generado una amplia emergencia del movimiento indígena que ha reconfigurado la geopolítica municipal. Focaliza la seguridad comunal teniendo en cuenta la tensión entre institucionalización y la defensa de la autonomía. Explora lo que sucede con los territorios indígenas ante el extractivismo necrocapitalista. Estamos ante una etnografía colaborativa. Se pretende y se consigue la superación de jerarquías epistémicas. Recuerda que las luchas autonómicas han estado presentes en la historia de los pueblos. Plantea que las demandas contemporáneas autonómicas se enfrentan a una estructura de despojo y de violencia. Considera que los avances legislativos en materia indígena son aprovechados por los pueblos en la defensa de sus derechos y territorios. Se ahonda en las autonomías diversas por el control de bienes comunes. Describe, analiza y compara varios casos paradigmáticos. Se hace hincapié en que las luchas autonómicas se expresan en escenarios contenciosos. Se problematiza si administrar recursos implica ejercer autogobierno y autonomía. Se insiste en que la autonomía comprende todas las dimensiones de la vida colectiva, como binomio indisoluble con el territorio. Se analizan los desafíos comunales que implican la administración del presupuesto directo, en un escenario estatal en el que los territorios indígenas son devastados por las agroempresas extractivistas en connivencia con actores de economías ilegales. ¿Qué autonomías territoriales son posibles en este modelo de acumulación? ¿Cuáles son las respuestas estatales para hacer avanzar las agendas económicas y las diversas respuestas comunitarias? Se trata de un estudio minucioso desde un pensamiento crítico bien elaborado.

Dr. Jorge Alonso Sánchez

Con motivo de la publicación del libro, el Grupo de Trabajo CLACSO “Cuerpos, territorios resistencias, la Cátedra Jorge Alonso, la Cooperativa Editorial Retos y El Colegio de Michoacán organizaron el Pluriversario “Cartografías autonómicas en Michoacán, utopías y resistencias”, con la participación de:

Carmen Ventura. Grupo de Trabajo CLACSO Cuerpos, territorios, resistencias, El Colegio de Michoacán
Jorge Alonso. Grupo de Trabajo CLACSO Cuerpos, territorios, resistencias, CIESAS Occidente
David Romero. Universidad Intercultural Indígena de Michoacán
Xochitl Leyva Solano. Grupo de Trabajo CLACSO Cuerpos, territorios, resistencias, CIESAS Sureste

radio
Radio Pozol

Pueblo Creyente marcha en Chiapas por el centenario del natalicio de jTatic Samuel Ruiz y exige justicia por el asesinato del padre Marcelo

Texto: Radio Pozol


Chiapas: el padre Marcelo camina nuevamente con el pueblo pobre, con el pueblo que denuncia, con el pueblo que sufre. Miles peregrinan para exigir justicia. Foto: Radio Pozol

San Cristóbal de las Casas. 3 de noviembre. Miles exigen justicia en Chiapas. Comunidades integrantes del Pueblo Creyente, de los Altos de Chiapas, peregrinaron este domingo para exigir justicia por el asesinato del padre Marcelo Pérez, defensor de derechos humanos, así como de la tierra y el territorio, quien sufriera un atentado el pasado 20 de octubre, lo que ha tenido repercusiones a nivel nacional como internacional, sin que hasta ahora las autoridades de los tres niveles den informes del proceso de investigación, denunciaron sus familiares.

Evidentemente indignados, los pueblos originarios que caminaron este día arribaron a la catedral de San Cristóbal gritando consignas de manera firme: “Alto a los desplazamientos forzados. Alto al crimen organizado. Alto a la narcopolítica”.

“El padre Marcelo, nos enseñó a caminar con el pueblo pobre, con el pueblo que denuncia, con el pueblo que sufre”, aseguró a medios nacionales Dora Roblero, directora del Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas (Frayba).

“En el fondo hay una actitud racista. El padre Marcelo empezó a ser una persona muy brillante, no sólo en México, también fuera de México, lo que no aceptaban los que rechazaban al padre por ser un indígena que hablaba de justicia, que hablaba de defensa de derechos humanos, y que en todos los lados donde lo ponían adquiría una autoridad tal que suscitaba odio. Él tenía una autoridad moral muy grande, tenía un eco ahí en su diócesis y en el extranjero. ¿Cómo lo iban a soportar que un indígena llegara a este grado de reconocimiento?”, denunció el obispo Raúl Vera a medios de comunicación en México.

Por su parte, la diócesis de San Cristóbal, reiteró en un comunicado (ver abajo) que la violencia en Chiapas no es nueva, y que desde hace varios años se ha denunciado la situación de “injusticias y violencia” que viven en la zona Frontera, Sierra, Soconusco, Costa, Cuxtepeques, Fraylesca, Valles, Selva y Altos. En el estado se viven “asesinatos, desapariciones, desplazamientos forzados, secuestros, desapariciones de niñas y niños, adolescentes y jóvenes, así como reclutamiento forzado”, puntualizaron al final de la peregrinación, denuncias que hasta ahora pocos se atreven a realizar ante la indiferencia de los tres niveles de gobierno.

“Seguimos aprendiendo como Pueblo a caminar en medio de la violencia y no vamos a renunciar a hacerlo”, afirmaron de manera decidida los cientos de comunidades de los Altos de Chiapas. “Que se haga justicia hasta llegar a los verdaderos autores intelectuales y materiales, evitando acusaciones ligeras para evadir la presión social”, exigió la diócesis de San Cristóbal. Esto debido a antecedentes de fabricación de culpables por parte del poder judicial y ejecutivo en el estado.

De igual forma, la Organización de las abajas de Acteal, se pronunció para que la población civil ya no siga siendo “carne de cañón”. “No somos animales, somos seres humanos”, afirmaron al tiempo que convocaron a la Organización de las Naciones Unidas y a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos, para que realicen una observación permanente por “la violencia desbordada e incontrolable por el gobierno de Chiapas y de México”.

Comunicado del Pueblo Creyente leído al terminar la peregrinación:

(Continuar leyendo…)