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Frayba

[19 Mar – SCLC] Presentación del Informe Frayba: “Chiapas en la espiral de la violencia armada y criminal”

El Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de Las Casas invita a la presentación de su informe “Chiapas, en la espiral de la violencia armada y criminal”.

19 de marzo de 2025, 17:30
Oficinas del Frayba
San Cristóbal de Las Casas, Chiapas

En vivo en la plataforma del Frayba: frayba.org

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Grupo de Trabajo contra la Desaparición en Chiapas

[18 Mar – SCLC] Luto nacional 400 velas + 400 pares de zapatos

El Grupo de Trabajo contra la Desaparición en Chiapas convoca a la 𝐚𝐜𝐜𝐢𝐨́𝐧 ❞𝐋𝐮𝐭𝐨 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥, 𝟒𝟎𝟎 𝐯𝐞𝐥𝐚𝐬 + 𝟒𝟎𝟎 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐳𝐚𝐩𝐚𝐭𝐨𝐬❞

📍 Plaza de La Paz, San Cristóbal de Las Casas
🗓18 de marzo
⏰ 17:30 hrs.

𝗘𝗻𝗰𝗶𝗲𝗻𝗱𝗲 𝘂𝗻𝗮 𝘃𝗲𝗹𝗮, 𝗹𝗹𝗲𝘃𝗮 𝘂𝗻 𝗽𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝘇𝗮𝗽𝗮𝘁𝗼

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Radio Zapatista

Uma aliança negra, indígena e popular para mudar o mundo: VIII Jornada de Agroecologia da Teia dos Povos

Texto: Radio Zapatista | Fotos: Teia dos Povos | Vídeos: Teia dos Povos e Radio Zapatista

Enquanto no planeta o ódio, a intolerância e a imposição do mundo único se propagam como vírus, no Brasil milhares de pessoas se reúnem na VIII Jornada de Agroecologia da Bahia, organizada pela Teia dos Povos, uma grande aliança negra, indígena e popular do campo e da cidade, para refletir sobre o estado do nosso mundo, continuar construindo autonomias e celebrar a grande pluralidade de formas de ser, viver, resistir e criar vida fora da lógica do capital e do Estado.

A Teia dos Povos nasceu em 2012 perante a compreensão de que nem os povos indígenas, nem os povos afrodescendentes, nem os povos camponeses, nem os sem-terra, nem as luchas populares urbanas poderão enfrentar sozinhos a espoliação e a violência de um sistema cada vez mais voraz. Foi assim que começou a construção dessa grande articulação de movimentos sociais autonomistas de baixo e à esquerda no campo e na cidade, que hoje inclui um grande número de núcleos em dez estados do país.

A Teia dos Povos se organiza em núcleos de base — territórios onde se constrói e defende a autonomia — vinculados em rede por meio de elos da teia — organizações, coletivos e indivíduos sem um território próprio, que servem de apoio e vinculação entre os diferentes núcleos. Cada dois anos, a Jornada de Agroecologia reúne milhares de membros dos povos indígenas, afros e populares do campo e da cidade para continuar construindo essa grande articulação de autonomias.

Esta VIII Jornada aconteceu pela primeira vez na cidade de Salvador, Bahia: a cidade mais negra do Brasil, com uma população em torno a 80% afrodescendente, com uma rica cultura derivada de séculos de resistência em um contexto de racismo sistêmico e de repressão por parte das forças policiais, que na Bahia são as mais mortais do país, como denunciou Thiago Torres durante a Jornada. Com o tema “Aliança do campo e da cidade para o combate à fome e à pobreza”, a VIII Jornada reuniu vários milhares de pessoas de diversos estados do Brasil, do 29 de janeiro ao 2 de fevereiro de 205.

Ancestralidade viva

Os povos resistem e constroem outras realidades a partir da sua própria visão de mundo, diferente e oposta à imposta pelo capitalismo, e da sua conexão com uma ancestralidade que é o fundamento dessa visão. Assim, entre as reflexões e denúncias das diversas violências sofridas pelos diferentes povos reunidos, a celebração da ancestralidade está sempre presente. É por isso que a inauguração da Jornada no 29 de janeiro começou com um ritual de apertura dos povos indígenas e outro dos povos pretos:

Trata-se de uma espiritualidade nunca desvinculada do político, uma espiritualidade que dá sentido à luta pela vida e pelo cuidado dos territórios, em sua dimensão sagrada tão diferente do pensamento utilitário capitalista. Uma espiritualidade que celebra a vida com alegria, com os orixás, inquices e voduns africanos e os encantados indígenas e outras entidades dançando, celebrando, lutando, resistindo e reexistindo entre os vivos.

Pensar com o coração

Reflexão para a luta, o pensamento crítico coraçonado é fundamental para a construção de alternativas de base no contexto da “tormenta”, da crise civilizatória atual. Entender a conjuntura atual no Brasil e no mundo, que põe em risco a própria vida no planeta, é tarefa imprescindível dos povos em luta. Assim, a Jornada começou com uma análise da conjuntura na plenária, seguido de grupos de discussão denominados malocas de saberes, com os temas: terra e território, saúde, educação e agroecologia populares, entre outros. Ali se discutiram não apenas as problemáticas, mas também as iniciativas para recuperar e defender a terra e construir a autonomia nos diversos territórios, que vão de aldeias indígenas a quilombos afrodescendentes, assentamentos do MST, periferias urbanas e outros.

Além disso, acadêmicos e pesquisadores de todo o Brasil se reuniram em mesas temáticas para compartilhar seus trabalhos, lançando um olhar outro sobre a realidade dos territórios a partir da valorização dos conhecimentos e saberes das próprias comunidades. Os eixos temáticos incluíram: educação do e no campo, educação contextualizada e educação popular; agroecologia, câmbios climáticos e sistemas agroflorestais; ancestralidade, cultura e arte; conflitos territoriais, meio ambiente, Estado e sociedade; soberanias populares.

Mulheres, juventudes, infâncias e outros amores

Para a Teia dos Povos, como para o zapatismo, as mulheres são fundamentais na construção de outras realidades. Em plenária, a terceira noite do encontro, as mulheres realizaram uma grande roda onde, depois do canto coletivo, dialogaram sobre diversos aspectos da sua vida nos territórios, suas organizações e suas iniciativas comunitárias, assim como as estratégias coletivas para enfrentar o patriarcado e o papel da mulher na luta por terra e território.

Nessa roda de mulheres apresentou-se também uma nova iniciativa: a criação do Coletivo TransTeia, no qual se organizam as pessoas trans em sua luta contra a LGBTfobia e a violência de gênero. Discutiu-se a presença “transcestral” e de outras corpas dissidentes na Teia dos Povos. Denunciou-se a violência que sofrem as dissidências sexuais no Brasil, país que nos últimos 16 anos consecutivos ocupa o primeiro lugar em assassinatos de pessoas trans e travestis. Com poesia, dignidade e alegria apesar de tudo, foi declarado inaugurado o Coletivo TransTeia.

Para a Teia dos Povos, a juventude é também fundamental. Nesta VIII Jornada de Agroecologia, a juventude foi responsável por honrar as companheiras e companheiros ausentes, aquelas e aqueles que se encantaram nos últimos anos. Centenas de jovens realizaram um cortejo com cantos, estandartes e ferramentas de trabalho para celebrar a vida das e dos ausentes, terminando com uma grande roda onde os jovens fizeram demandas coletivas e compartilharam experiências e criações artísticas.

No fim da Jornada, os jovens escreveram esta Carta da Rede de Juventude da Teia dos Povos da Bahia.

As crianças não podem faltar, nunca. Na Jornada criou-se um Terreiro Lúdico onde, além dos muitos jogos e brincadeiras, houve contação de histórias, leitura de livros educativos, uma visita a uma biblioteca móvel, distribuição de livros, uma exposição da Rede de Zoologia Interativa e teatro de fantoches.

Rede de Capoeiristas da Teia dos Povos

A capoeira é uma arte marcial anticolonial criada pelos escravizados no Brasil em sua luta pela liberdade, a partir de tradições ancestrais africanas. À diferença de outras artes marciais concebidas como meios de combate frontal em situações de guerra, a capoeira é uma arte dos subalternos, uma arte de combate furtiva, clandestina: uma guerra de guerrilhas. É por isso que a manha, o engano,  o jogo que esconde o ataque supressivo, o mistério, a magia, o poder do encantamento são a própria essência da capoeira: a mandinga. Jogo, dança, música, acrobacia, luta e ancestralidade se misturam numa arte que vai muito além de uma simples técnica de combate, com um forte vínculo com as práticas espirituais de matriz africana.

Durante a Jornada, inaugurou-se a Rede de Capoeiristas da Teia dos Povos, considerada fundamental na autodefesa dos povos, que por sua vez é uma das dimensões essenciais da construção da autonomia. Para celebrar a criação da Rede de Capoeiristas, realizou-se uma grande roda de capoeira na qual participaram diversos mestres e mestras, mulheres, homens e crianças.

Sem dança não há revolução

Sem dança não há revolução, dizem que dizem. Nada mais verdadeiro nesta VIII Jornada, em que a dança, a música e a celebração da vida foram onipresentes. Perante a espoliação, a dignidade; perante a violência, o respeito e a alegria; perante a competição e o lucro, a solidariedade e o comum; perante a morte, a vida; perante a dor, a dança. Em todo lugar, em todo momento, grandes ou pequenas rodas de música e dança, celebração e vida, surgiam, planejadas ou espontâneas.

Um dos momentos mais alegres foi o samba de roda Quixabeira da Matinha, composto por agricultoras e agricultores da comunidade quilombola Matinha dos Pretos, com 35 de luta e resistência, com músicos autodidatas que receberam o conhecimento dos mais velhos e por sua vez o transmitem aos mais jovens.

Também esteve presente Bule-Bule, músico, repentista, escritor e poeta, referência das tradições musicais nordestinas e companheiro da Teia dos Povos. Com a gente também esteve o compositor, cantor e músico Mateus Aleluia, originário de Cachoeira, guardião de saberes ancestrais do povo negro e um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.

Soberania alimentária e a arte de compartilhar

Um dos principais eixos da Teia dos Povos é a soberania alimentar, assim como a cultura da compartição, da coletividade e da solidariedade. As muitas caravanas organizadas de uma grande diversidade de geografias do Brasil montaram refeitórios comunitários autônomos com alimentos cultivados nos territórios, oferecendo café da manhã, almoço e janta para os milhares de pessoas presentes na Jornada. Comer em coletivo, compartilhar histórias, agradecer as muitas mãos e corações que possibilitaram essa abundância generosa e solidária virou, assim, um ato político de construção de outra forma de viver e de nos relacionarmos, em um mundo regido pela lógica do lucro a qualquer custo.

Ao longo de todo o evento, houve também uma Feira Agroecológica dos Povos, com membros de diversas comunidades, assentamentos, quilombos e aldeias da Teia dos Povos vendendo artesanato, alimentos e todo tipo de produtos produzidos pelos povos organizados.

Literatura e poesia

Evidentemente, não poderia faltar uma feira literária, onde se lançaram livros publicados pela Editora da Teia dos Povos e outras editoras companheiras e independentes, como a Glac Edições, além de debates, leituras e um sarau poético no qual, entre muitas e muitos outros poetas, se apresentou o companheiro Nelson Maca (leia/escute a entrevista com Rádio Zapatista em agosto de 2016).

Zapatismo, Autonomia e a Teia dos Povos

Um dos eventos nesta VIII Jornada de Agroecologia da Bahia foi o lançamento do livro Sonhando a Terra do Bem Virá: Zapatismo, Autonomia e a Teia dos Povos, uma colaboração entre Rádio Zapatista, a Teia dos Povos e a editora independente Glac Edições.

A proposta política da Teia dos Povos é, em muitos sentidos, semelhante à construção zapatista e, sobretudo, à proposta da Sexta Declaração da Selva Lacandona: a criação, fortalecimento e multiplicação de autonomias locais, cada uma de acordo às suas formas, e sua vinculação em rede, com o fim de criar um sujeito político global capaz de enfrentar o sistema de morte que vivemos. As ressonâncias, portanto, entre a construção da Teia dos Povos e o zapatismo são mais que evidentes. Em 2021, a editora da Teia dos Povos publicou o magnífico livro Por Terra e Território, de Joelson Ferreira e Erahsto Felício, que examina as diferentes áreas da autonomia concebidas pela Teia dos Povos e os desafios por construí-las nos seus territórios.

Agora, no livro Sonhando a Terra do Bem Virá, com prefácio de Joelson Ferreira, um dos idealizadores e impulsores da Teia dos Povos, Alejandro Reyes discute as diferentes áreas da autonomia zapatista, suas origens, seu processo de construção, seu funcionamento e os muitos desafios que ainda enfrentam, além de um breve percorrido histórico desde a fundação do EZLN em 1983 até as mais recentes mudanças nas estruturas do governo autônomo e a iniciativa do comum.

 

Leia aqui a Carta da VIII Jornada de Agroecologia da Bahia.

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Red Europa Zapatista

“Un Quirófano en la Selva Lacandona” | Campaña por la Salud Autónoma Zapatista desde la Otra Europa

La Red Europa Zapatista lanza esta campaña de apoyo al proyecto de Salud Autónoma Zapatista, para conseguir recursos para la construcción de un quirófano en territorio Zapatista.

Dona aquí: https://gofund.me/abf30398

¡Pasa la voz! Invita a más gente a unirse a la campaña #UnQuirofanoEnLaSelva #EZLN

Más info: eurozapweb@riseup.net

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Barrio originario de Cuxtitali

Jornada ¡Padre Marcelo vive!

Estimadxs vecinxs y organizaciones de la sociedad civil:

Desde el Barrio Originario de Cuxtitali les hacemos una cordial invitación a participar en la Jornada ¡Padre Marcelo Vive! el día domingo 8 de diciembre de 2024, a partir de las 10am.

Este día habrá música en vivo, talleres, palabras de organizaciones hermanas e inauguramos un mural realizado por el artista Dygno’joch para honrar la memoria del presbítero Marcelo Pérez. Una jornada que sea de inspiración para continuar con fe y amor en la lucha por seguir construyendo la paz con justicia y dignidad y en la defensa de nuestra tierra y territorio.

¡No tenemos miedo! ¡Unidxs somos más fuertes!

¡Les esperamos en Cuxtitali!

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CNI

CUARTA ASAMBLEA DE PUEBLOS ORIGINARIOS DE LA REGIÓN CHOLULTECA EN DEFENSA DEL AGUA Y LA VIDA

9 de diciembre de 2024 a partir de las 9:00 horas.

Los pueblos estamos padeciendo una severa crisis de agua debido al despojo que los centros comerciales, zonas residenciales y empresas realizan en nuestro territorio. Todo esto en complicidad con el mal gobierno de los tres niveles y sus instituciones como CONAGUA, SOAPAP y la empresa criminal “Agua de Puebla, Agua para todos”.

En la tercera Asamblea Regional, realizada el pasado 5 de noviembre en Santa María Acuexcomac se tomó el acuerdo colectivo de realizar la Cuarta Asamblea en el pueblo de Nealtican, esto se debe a que esta comunidad tiene la misma problemática respecto al tráfico del agua. Durante 30 años el agua ha sido robada de la comunidad afectando seriamente la salud ambiental y con ello la vida de todos los pueblos al rededor.

Este año se termina el contrato que el mal gobierno del Estado de Puebla impuso a las comunidades de Nealtican y Acuexcomac. Es por eso que invitamos a todos los pueblos a organizarnos para frenar este despojo y tráfico de agua que el mal gobierno y la empresa “Agua de Puebla, Agua para todos” distribuye a los ricos y criminales del estado.

¡Alto al despojo del agua!
¡Vivan los pueblos originarios en defensa de la vida!
¡Fuera traficantes del agua!

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Comite de solidaridad con los pueblos de Chiapas en lucha

Celebran en París aniversario del EZLN

Desde Paris, 17 de noviembre 2024, festejando los 30 años de caminar del Comite de solidaridad con los pueblos de Chiapas en lucha, celebramos el 41° aniversario del EZLN y denunciamos las agresiones narco-paramilitares contra las comunidades zapatistas de los meses recientes, permitidas por la inaccion y complicidad de los diferentes niveles de gobierno.

¡Viva el EZLN!
¡Alto a la guerra contra lxs zapatistas! Alto a la guerra en Chiapas!

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Sociedad Civil

[24 Oct – San Cristóbal] Alto a la guerra en Chiapas

Nuestra lucha es por la vida

Convocamos a personas, que busca la paz con verdad y justicia a:

Manifestarnos contra la violencia que durante años ha estado azotando a nuestro terriorio, causando desplazamiento forzado de poblaciones enteras, masacres, secuestros, desapariciones, violencia feminicida, entre otras tantas atrocidades contra el pueblo de Chiapas y que en los últimos días ha causado fuertes sufrimientos como lo fue el asesinato del padre Marcelo Pérez Pérez y las agresiones a la comunidad zapatista “6 de octubre” en Ocosingo por parte de grupos armados que pretenden desplazar forzadamente a niñ@s, mujeres y hombres que por 30 han vivido la autonomía de forma pacífica.

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Frayba

[29 Oct – Chiapas] Conversatorio: Injustamente presas y presos en Chiapas

𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚𝐭𝐨𝐫𝐢𝐨

Perspectivas a raíz del informe del Informe del Grupo de Trabajo sobre la Detención Arbitraria de la ONU tras su visita en Chiapas.

29 de octubre, 11 am, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad Autónoma de Chiapas

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Jornada de lucha

Participa – Jornada de lucha contra la guerra a los zapatistas

¡LOS PUEBLOS ZAPATISTAS NO ESTÁN SOLOS!

Participa en esta campaña en apoyo al poblado “6 de octubre” del Caracol IX que desde hace semanas se encuentra cercado por hombres fuertemente armados que amenazan con desalojar a las familias que desde hace 3 décadas viven y trabajan esas tierras.

En el marco de la JORNADA DE LUCHA CONTRA LA GUERRA A LOS PUEBLOS ZAPATISTAS desde tu geografia envia a porchiapaz2023@gmail.com tu muestra de apoyo a través de fotos, videos, gráficas, posters, etc. y publicalas en tus redes! ¡Que vuelen lejos y lleguen a los ojos de l@s compas y que los gobiernos de Chiapas y el federal reciban el mensaje de ¡ALTO A LA GUERRA CONTRA LOS PUEBLOS ZAPATISTAS!